Caracteristicas e Informações
12 - 18 anos
4-5 cachorros
CKC, FCI, AKC, UKC, ANKC
Longo
Pouca queda
Tibete
Grupo 9
Companhia
Lhasa Apso
O Lhasa Apso pode viver em apartamentos ou moradias, quer no campo como na cidade. Vivem predominantemente no interior das habitações e adaptam-se a qualquer ambiente. São verdadeiras sentinelas sempre prontos para alertar os seus donos se alguém se aproxima.
ESTALÃO OFICIAL FCI nº 227 / 02.04.2004
ORIGEM: Tibet
PAÍS PATRONO: Grã-Bretanha
Classificação F.C.I.: Grupo 9 - Cães de Companhia Seção
5 - Raças Tibetanas
FUNÇÃO ZOOTÉCNICA: Companhia
HISTÓRIA DA RAÇA - Lhasa-Apso
O Lhasa Apso é uma raça antiga, criada durante séculos apenas pelos
nobres e monges do Tibete. “Lhasa” é o nome da cidade sagrada da região e
“Apso” poderá ter origem em cabra, devido à pelagem lanosa, ou “leão”,
devido ao seu papel de protector de templos.
O Lhasa Apso é considerado um cão sagrado na sua Terra Natal. Os tibetanos
acreditam que a alma de um homem virtuoso descansa no seu animal preferido,
depois de morrer.
Como guarda de templos e mosteiros, ladrando furiosamente a desconhecidos, o
Lhasa Apso é tido como um amuleto de boa sorte, mas teria de ser oferecido, não
podia ser comprado. Assim, estes cães permaneceram desconhecidos do resto do
mundo até ao início do século XX. Por volta da década de 20 do século
passado, Dalai Lama começou a procurar apoios internacionais para a causa
tibetana e ofereceu alguns cães desta raça como presente a diplomatas,
sobretudo a britânicos.
A raça só se tornaria conhecida nos Estados Unidos da América uma década
mais tarde. Mas a popularidade que conheceu foi imediata e em 1935 já tinha
sido reconhecida pelo AKC, apesar de ter sido mal classificado como Terrier.
APARÊNCIA GERAL: bem balanceado, robusto com
pelagem abundante.
COMPORTAMENTO / TEMPERAMENTO: alegre e seguro de si. Alerta,
estável,
mas desconfiado com estranhos.
CABEÇA: pesada, guarnecida por pêlos com boa queda sobre os
olhos; bons bigodes
e barba.
REGIÃO CRANIANA
Crânio: moderadamente estreito, caindo atrás dos olhos, não
totalmente plano, mas
também, não abobadado ou em forma de maçã.
Stop: médio.
REGIÃO FACIAL
Trufa: preta.
Focinho: com aproximadamente 4 cm, mas não quadrado; seu
comprimento, a partir
da ponta da trufa, corresponde a 1/3 do comprimento total da trufa até à parte
posterior
do crânio.
Testa: reta.
Maxilares / Dentes: mordedura em tesoura invertida. Incisivos
em uma linha tão larga
e reta quanto possível. A dentição completa é desejada.
Olhos: escuros. De tamanho médio, inserção frontal, ovais,
nem grandes, nem cheios,
nem pequenos, nem profundos. Nenhum branco visível.
Orelhas: pendentes e com franjas abundantes.
PESCOÇO: forte e bem arqueado.
TRONCO: o comprimento da ponta do ombro até a nádega é maior
do que a altura na
cernelha.
Dorso: nivelado.
Lombo: forte.
Peito: costelas bem estendidas para trás.
CAUDA: inserida alta, portada bem acima do dorso mas não como
um gancho.
Freqüentemente com um nó na ponta. Bem franjada.
MEMBROS
Anteriores: retos, bem guarnecida por pêlos.
Ombros: bem colocados para trás.
Posteriores: bem desenvolvidos com bons músculos. Boa angulação.
Bem guarnecidos
por pêlos.
Jarretes: vistos por trás, paralelos e não muito próximos um
do outro.
Patas: redondas, como as de gato, com almofadas firmes. Bem
franjadas.
MOVIMENTAÇÃO: livre e viva.
PELAGEM
Pêlos: pelagem externa longa, reta, pesada, áspera. Nem
lanosa, nem sedosa. Subpêlo
moderado.
COR: dourado, areia, mel, cinza escuro, ardósia, de fumaça,
particolor, preto, branco
ou marrom. Todas são igualmente aceitáveis.
TAMANHO
Altura ideal na cernelha: 25 4 cm para os machos; fêmeas ligeiramente menores.
FALTAS: qualquer desvio dos termos deste padrão deve ser
considerado como falta e penalizado na exata proporção de
sua gravidade e seus efeitos na saúde e bem estar do cão.